Média diária de mortes por covid-19 no Brasil volta superar 2 mil após 37 dias

A média diária de mortes provocadas pela covid-19 no Brasil voltou a ficar acima de 2 mil após 37 dias, segundo dados reunidos e divulgados nesta quarta-feira, 16, pelo consórcio de veículos de imprensa. O número ficou em 2.007, o maior desde 10 de maio, quando o dado estava em 2.087.

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Essa média leva em consideração os registros dos últimos sete dias para melhor entender a tendência da curva de óbitos, que desde o fim de abril vinha em queda. Foram 51 dias consecutivos de redução no indicador. Nos últimos seis dias, no entanto, os números voltaram a crescer. O dado desta quarta-feira é 8% maior na comparação com o patamar de duas semanas atrás.

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Nas últimas 24 horas, o País registrou 2.673 novos óbitos pela doença, o que fez o total chegar a 493.837. O maior número absoluto de vítimas nesta quarta-feira foi registrado em São Paulo, onde 795 pessoas morreram. Em Minas, a quantidade de óbitos ficou em 353. Paraná (294), Rio (234), Ceará (177), Rio Grande do Sul (130) e Bahia (119) foram Estados cujo patamar de mortes ficou acima de uma centena nas últimas 24 horas.

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Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.

O balanço apontou 85.861 novos casos confirmados da doença nesta quarta-feira. O total de testes positivos chegou a 17.629.714. A média diária de novos casos ficou em 72.051, o que representa uma alta de 10% em relação ao dado de 14 dias atrás; é a sexta alta consecutiva desse indicador. Segundo o Ministério da Saúde, o País tem 16.030.601 pessoas recuperadas da doença e 1.104.294 em acompanhamento médico.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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