De acordo com Georgieva, os países devem buscar recursos internamente, por meio de uma coleta eficiente de impostos, assim como externamente, com financiamentos e subsídios.
Na visão dela, o atraso na vacinação contra a covid-19 nos países mais pobres terá impacto na retomada econômica. “Tememos que os emergentes fiquem anos atrás de economias avançadas na recuperação”, alertou.
Nesta terça-feira, o FMI melhorou sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global, mas frisou que há divergências entre a retomada de países avançados e de nações em desenvolvimento.
A visão foi reforçada por Georgieva no painel, que também contou com a presença do principal conselheiro econômico da Allianz, Mohamed A. El-Erian.
“Emergentes podem não gerar crescimento suficiente para compensar uma dívida maior”, disse Georgieva, ao ressaltar que a dívida global está alçando 100% do PIB.
