Ajudada por adiamento e mudança de regra, Letícia se diz ansiosa por Tóquio-2020

No dia 9 de março tudo parecia perdido para a lateral Letícia Santos. Uma lesão no ligamento cruzado do joelho direito decretava ali o fim do sonho de disputar Tóquio-2020. Eis que o adiamento da competição em um ano, por conta da pandemia de covid-19, deu uma sobrevida a seu objetivo. Foram meses de trabalho árduo para que pudesse voltar em alto nível aos gramados, e deu certo, a defensora estava presente na lista das quatro suplentes da seleção feminina. Mas mal sabia ela que a vida que guardaria mais uma surpresa.

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A lateral contou, mais uma vez, com o destino e uma mudança de regra na disputa da competição de futebol nos Jogos Olímpicos lhe favoreceu outra vez. Atendendo à solicitação das seleções participantes, a Fifa comunicou que as reservas inscritas, que antes só poderiam ser utilizadas em caso de lesão de alguma atleta, poderão ser relacionadas a qualquer momento pela comissão técnica durante a competição.

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“Tudo tem sido muito especial! Eu acredito que o impossível aconteceu e está acontecendo, porque me lesionei, logo depois, a Olimpíada foi adiada, retornei faz mais ou menos seis meses e tive uma convocação pra seleção. Acredito que na prorrogação me juntei ao grupo. E isso foi fruto de um trabalho muito árduo, não somente para a recuperação da lesão e pós-lesão, mas de muitos anos com a mentalidade de querer representar o Brasil e estar em uma Olimpíada. Esse não é o fim, e sim, o começo porque temos uma medalha para buscar”, conta.

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“A mudança na regra foi maravilhosa, porque em momento algum eu gostaria que uma atleta se machucasse para que eu pudesse entrar, porque eu sei a dor que é perder uma competição às vésperas. Estou muito agradecia por Deus ter criado um jeito de estender essa lista e que ninguém precisasse se machucar para que eu estivesse disponível e tivesse a oportunidade de jogar”, ressalta.

De olho na melhor perfomance nos Jogos Olímpicos, a lateral destacou o trabalho liderado pela técnica sueca Pia Sundhage e sua comissão. Para Letícia, o período de preparação em Portland, nos Estados Unidos, tem sido de grande importância para ajustar os últimos detalhes antes da estreia diante da China, no próximo dia 21.

“Este período está sendo muito intenso, a Pia é uma treinadora de muitos detalhes e quer muito que a gente cresça e estejamos preparados para as partidas que estão por vir. Espero que possamos alcançar uma medalha, claro que o primeiro objetivo é a vitória contra a China e, depois, a classificação no nosso grupo, mas vamos em busca de uma medalha”, finaliza.

A seleção feminina ficará concentrada em Portland até o próximo dia 15, quando seguirá para a aclimatação em Sendai, no Japão. Depois da estreia contra a China, a seleção encara a Holanda, no dia 24, em Miyagi, e fecha a fase de grupos contra a Zâmbia, em Saitama, no dia 27.

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