Corinthians e São Paulo empatam em clássico sem graça pelo Brasileirão

Corinthians e São Paulo fizeram na noite desta quarta-feira, na Neo Química Arena, um clássico tão frio quanto a temperatura na capital paulista. Foi um jogo em que, para as duas equipes, não perder teve mais importância do que ganhar. O resultado não poderia ser diferente: empate por 0 a 0, que leva o Corinthians aos 10 pontos no Campeonato Brasileiro e mantém o São Paulo, que ainda não venceu após oito rodadas, na zona do rebaixamento, com apenas cinco.

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O fraco primeiro tempo do clássico foi marcado pela troca de passes. Inútil, sem objetividade. Isso porque o sistema de marcação de ambas as equipes estava bem montado e preponderou no jogo. Com isso, os jogadores de meio-campo de ambas as equipes pouco faziam de prático e os atacantes simplesmente não jogavam, até porque nem com a opção de cruzamentos na área podiam contar.

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Isso porque, do lado corintiano Mosquito, a real opção ofensiva, foi bem neutralizado. A estratégia do São Paulo, de liberar Reinaldo para “bater” com Fagner e colocar um dos três zagueiros, Léo, para marcar Mosquito, funcionou. Até porque o lateral corintiano não conseguia avançar para dar suporte ao jovem atacante. Do outro lado, Mateus Vital era pouco acionado e só fez uma boa jogada aguda em toda a etapa, numa rara ocasião em que o time conseguiu penetrar trocando passes.

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No São Paulo, Reinaldo também não tinha vida boa com Fagner, às vezes até ajudado por Mosquito. Conseguiu apenas uma boa jogada, quase ao final da etapa, quando conseguiu driblar Gabriel e avançar em direção à área. Mas seu cruzamento foi cortado por João Victor. Do outro lado, Igor Vinícius pouco apoiava e o meia, Daniel Alves nesta noite, quase não apareciam pelo setor.

A zaga corintiana e são-paulina levavam a melhor sempre que havia uma disputa de bola próxima ou dentro da área. Jogadas pelo meio, portanto, não davam resultado.

Assim, só teve uma chance real de gol em toda a etapa, aos 14 minutos. E quase foi fatal. Gil cabeceou na trave bola levantada na área. No rebote, Vital bateu rasteiro e Volpi conseguiu defender. Aos 29, e quando Eder, na frente de Cássio, tocou por cima, estava impedido. Ou seja, não pode ser considerada uma finalização.

Após o modorrento primeiro tempo, as duas equipes ao menos voltaram mais dispostas a atacar na etapa final. Assim, o jogo ficou um pouco mais movimentado. Mas a primeira boa chance real de gol foi em um chute de fora da área, aos 10 minutos: Fagner bateu forte e Volpi, de forma meio atrapalhada, conseguiu rebater.

Os dois treinadores mexeram em seus times, tentando mudar o panorama do jogo. As defesas, porém, continuavam levando a melhor.

O diferencial poderia ser uma jogada individual, como a do São Paulo aos 28 minutos. Rodrigo Nestor arriscou de fora da área, Cássio rebateu e em seguida evitou o gol de Vitor Bueno.

Mas também faltou categoria, como quando Vitinho, já aos 41 minutos, desperdiçou rara oportunidade de aparecer livre na grande área e isolou um cruzamento da direita. Ou quando Reinaldo, já nos acréscimos, chutou longe de dentro da área. Não dava mesmo para ter outro resultado que não fosse o 0 a 0.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 0 x 0 SÃO PAULO

CORINTHIANS – Cássio; Fagner, João Victor, Gil e Fábio Santos; Cantillo, Gabriel (Roni), Vitinho e Mateus Vital (Xavier); Gustavo Mosquito (Marquinhos) e Jô. Técnico: Sylvinho.

SÃO PAULO – Tiago Volpi; Bruno Alves, Miranda (Diego Costa) e Léo; Igor Vinícius, Luan (Igor Gomes), Liziero (Rodrigo Nestor), Daniel Alves e Reinaldo; Benítez (Rigoni) e Eder (Vitor Bueno). Técnico: Juan Branda (interino).

CARTÕES AMARELOS – Mateus Vital e Lizieiro.

ÁRBITRO – Leandro Pedro Vuaden (RS).

RENDA E PÚBLICO – Jogo sem torcida.

LOLCA – Neo Química Arena, em São Paulo (SP).

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