Bolsonaro: espero que uma ou duas pessoas mudem seu comportamento após atos

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse esperar que as manifestações favoráveis ao seu governo, previstas para o Feriado da Independência no próximo dia 7 de setembro, influenciem “mudanças de comportamento”. “Espero que uma ou duas pessoas mudem seu comportamento depois desse movimento. E se não mudar, aí fica difícil a convivência”, afirmou o presidente, sem citar diretamente os desafetos do Supremo Tribunal Federal (STF), ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

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Em pé de guerra com o Judiciário, Bolsonaro tem apostado na demonstração de apoio popular nas ruas para influenciar decisões sobre as próximas eleições. “Vai ser uma manifestação nunca antes vista no Brasil”, prometeu.

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Durante transmissão semanal ao vivo, Bolsonaro disse que ninguém precisa temer o movimento previsto. Segundo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), setores de inteligência policial identificaram ameaças de violência durante os protestos favoráveis a Bolsonaro, em especial, de setores ligados às Forças Armadas e de Segurança Pública. Para o presidente, é “um absurdo” que policiais militares sejam vedados de participarem dos atos e comparou a medida, em São Paulo, a uma ditadura. De acordo com regimento das corporações, é proibida a participação em eventos de cunho político-eleitoral.

Segundo Bolsonaro, “ninguém precisa temer o movimento”, cujo objetivo é demonstrar ao Poder Executivo, Legislativo e Judiciário “preocupação com o que está acontecendo com o Brasil”. Bolsonaro convidou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, para acompanhá-lo nas manifestações e reafirmou que “tem que chegar e falar” se tiver alguém no STF causando transtorno. Bolsonaro criticou a união dos ministros e disse que “não existe isso de mexeu com um mexeu com todos”.

“Temos que nos acertar. Essa desarmonia mexe no dólar, mexe na bolsa. Causa problemas para todos nós”, afirmou. O presidente da República também criticou a decisão judicial de desmonetizar canais favoráveis a ele, segundo a Justiça, porque disseminavam notícias falsas. “Não pode um ou dois de nós aqui em Brasília de repente dizer que o que você está falando não é verdade e censurar. Não pode acontecer”, afirmou Bolsonaro.

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