Para Tasso, aliança de centro não precisa ser liderada por candidato do PSDB

O senador Tasso Jeressati (PSDB-CE) defendeu neste domingo, 20, a unidade do seu partido, o PSDB, e considerou como uma “possibilidade concreta” a formação de uma aliança de centro para concorrer contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, atualmente sem partido, e o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial do ano que vem. Ao participar de videoconferência do grupo Parlatório, Tasso sustentou que a viabilidade de uma candidatura alternativa, a chamada terceira via, na corrida ao Palácio do Planalto vai depender da pressão popular pelo lançamento de um candidato que não precisará ser necessariamente do PSDB.

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“Se houver pressão da opinião publica, a possibilidade se torna mais concreta ainda”, disse Tasso. “Não precisa ser do nosso partido PSDB”, acrescentou o parlamentar, referindo-se ao nome que lideraria a coalizão e angariaria o maior apoio na população.

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Tasso citou o ex-presidente da República Michel Temer e o ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro – ambos presentes na mesma reunião virtual – entre as “figuras centrais” no processo de aglutinação de forças de centro. “São atores fundamentais para que esse processo chegue.”

Durante a live, o senador também fez uma defesa da adoção do parlamentarismo. “Eu sou parlamentarista, defendo que esse parlamentarismo seja adaptado à nossa cultura, história e tradição. Essa é uma das bases do nosso partido, o PSDB. Hoje, muitos senadores já se posicionam a favor do parlamentarismo”, comentou Tasso.

Mas ele ponderou que a mudança de sistema de governo depende de uma reforma eleitoral totalmente diferente da discutida recentemente. “O ‘distritão’ seria a destruição dos partidos”, afirmou.

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