No quarto trimestre do ano passado, essa fatia de lares sem rendimento do mercado de trabalho permanecia elevada, aos 29,01%. Com a segunda onda da pandemia, o total de famílias sem renda do trabalho subiu a 29,34% no primeiro trimestre de 2021.
O resultado reforça “como tem sido lenta a recuperação do nível de ocupação entre as famílias de renda mais baixa aos patamares anteriores à pandemia”, apontou Sandro Sacchet de Carvalho, técnico de Pesquisa e Planejamento da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, na Carta de Conjuntura divulgada nesta quarta-feira, 16.
A proporção de famílias brasileiras na faixa de renda mais baixa, que recebem menos que R$ 1.650,50 mensais, aumentou de 25,84% no primeiro trimestre de 2020 para 25,96% no primeiro trimestre de 2021.
Na faixa de renda mais elevada, com ganho acima de R$ 16.509,66 mensais, a fatia de domicílios enquadrados caiu de 2,69% para 2,42% no período.
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