“500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano”, afirmou o ministro em sua rede social. “Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos”, completou.
Marcelo Queiroga é o quarto ministro da Saúde do País desde o começo da pandemia. Já passaram pela cadeira, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e o general Eduardo Pazuello.
Até as 14h45, o presidente Jair Bolsonaro ainda não havia se pronunciado sobre as 500 mil mortes. Bolsonaro passou a manhã no Rio e voltou a Brasília no início da tarde.
A marca foi alcançada 1 ano e 3 meses depois da primeira morte, registrada em março do ano passado. Apenas neste ano, o País registrou o maior número de mortes por covid-19 entre todas as nações do mundo.
Jair Bolsonaro é crítico às medidas de isolamento propostas por especialistas e promoveu, durante a pandemia, aglomerações. O presidente incentivou, no mesmo período, o uso de remédios sem eficácia comprovada contra a covid, como hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina e ivermectina, o chamado “kit covid”.
O enfrentamento à pandemia é alvo de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado. Os parlamentares apuram ações e omissões no tratamento da covid-10 pelos governos federal e estadual e por prefeituras.
Já são investigados pela CPI, Queiroga e Pazuello, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco, o ex-assessor internacional da Presidência da República Arthur Weintraub, o empresário Carlos Wizard, o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fantinato, o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, a secretário de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a médica oncologista Nise Yamaguchi, o virologista Paolo Zanotto, o anestesista Luciano Azevedo e o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campelo.
Comentários estão fechados.