Diadema
Na quinta-feira à noite, 15, o município de Diadema, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), afirmou que foi aberto um processo administrativo para apuração dos fatos e das responsabilidades dos envolvidos, para adoção das medidas cabíveis em relação ao ocorrido. Também condenou veemente a aplicação considerada equivocada. “Além disto, a gestão determinou o afastamento imediato das duas funcionárias envolvidas no ocorrido”, acrescentou.
Assim que a ocorrência foi identificada, os responsáveis das crianças vacinadas foram convocados na unidade para os devidos esclarecimentos e orientações.
“Todos eles são baseados no documento técnico, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que normatiza a campanha de vacinação contra a covid-19”, disse, em nota.
Todas as crianças serão monitoradas por pelo menos 42 dias. Uma médica da Atenção Básica da SMS foi escalada para realizar esse acompanhamento de perto.
Ainda de acordo com a secretaria, a aplicação das vacinas da covid-19 e da gripe está sendo feita em salas separadas para que não haja mistura de fluxo dos pacientes. Conforme a pasta, a ocorrência envolvendo cinco crianças foi um caso isolado. A imunização continua sendo realizada normalmente nas 20 UBSs do município de Diadema.
Itirapina
Na última quarta-feira, 14, a Secretaria Municipal de Saúde de Itirapina, durante o controle do estoque das vacinas, percebeu a ausência dessas vacinas. “Imediatamente foi verificada a possibilidade de erro praticado por uma técnica de enfermagem ao separar a caixa contendo os frascos da vacina, o que acabou confirmado, resultando no envio ao local de vacinação, das doses da Coronavac, no lugar das vacinas da gripe (influenza)”, disse, em nota.
Todas as providências na apuração de responsabilidades, na área administrativa e legal, também estão sendo tomadas.
A pasta comunicou à Vigilância Epidemiológica de Piracicaba sobre a falha e solicitou orientações sobre as medidas a serem adotadas. “Todas as providências para a segurança dessas pessoas foram tomadas e, segundo orientação dos médicos especialistas consultados, o fato não traz riscos para a saúde dos envolvidos”, afirmou.
Outra medida adotada pela secretaria foi informar pessoalmente todos os vacinados sobre o ocorrido e disponibilizar uma equipe médica para avaliação e orientação, com acompanhamento por 14 dias.
Na quinta-feira, já foram atendidas 26 pessoas, dentre elas, uma gestante, que passou por consulta com clínico geral e um obstetra. No caso das crianças, a avaliação e as orientações também foram feitas por uma pediatra.
Até o momento não foi relatada nenhuma anormalidade em relação à saúde das pessoas vacinadas indevidamente.
Comentários estão fechados.