O levantamento foi divulgado nesta terça-feira, 29, pela Viavi Solutions, empresa que atua no fornecimento de redes e serviços de telecomunicações.
A China lidera o 5G, com 376 cidades conectadas. O segundo lugar é dos Estados Unidos, com 284, e o terceiro, das Filipinas, com 95, ultrapassando a Coreia do Sul, que agora ocupa a quarta posição com 85 cidades.
Na sequência vêm Canadá, Finlândia, Espanha, Itália, Reino Unido, Austrália e Arábia Saudita. Os lançamentos comerciais mais recentes de redes 5G ocorreram no Chipre, Peru, Rússia e Uzbequistão. Com isso, mais de um terço dos países do mundo agora têm pelo menos uma rede 5G ativa.
Por enquanto, no Brasil as companhias vão oferecendo o 5G numa modalidade chamada DSS, que usa um ‘pedaço’ das faixas de radiofrequência nas quais já trafegam os sinais do 4G.
O 5G DSS é um avanço na conexão ante o 4G, mas ainda está abaixo da velocidade super alta de navegação e da latência mínima, que virão no 5G “de verdade” e prometem revolucionar as comunicações.
Na melhor das hipóteses, o 5G “de verdade” poderá ser ativado no Brasil em 2022. Isso ainda depende do leilão da faixa de 3,5 Ghz, específica para o 5G. No entanto, o edital ainda não tem prazo para ser concluído.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) enviou o edital, em março, para análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Mas só na semana passada, a agência reguladora terminou de enviar os esclarecimentos solicitar pela Corte para emitir seu parecer. Agora, o TCU tem até 90 dias para concluir a avaliação. Só depois disso o leilão será agendado.
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