De 10 a 19 de abril de 2024, em Aparecida/SP, participo da 61ªAssembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O tema central deste ano será a “situação da Igreja no Brasil” e encaminhamentos das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, previstas para o segundo semestre de 2025.
Os temas prioritários são os seguintes: O Sínodo; os anos jubilares de 2025, de 2031 e de 2033 e os desafios e luzes para a evangelização das juventudes. E os temas diversos tais como o relatório do presidente; análise de conjuntura social; análise de conjuntura eclesial; Estatuto e Regimento – Estatuto Civil; relatório econômico e conselho fiscal; Comissão Episcopal para Doutrina da fé; Comissão Episcopal para Liturgia; Sindicato Patronal; Colégio Pio Brasileiro; Campanhas; Igrejas Irmãs; Proposta de Criação da Comissão Episcopal para a Ecologia Integral e Mineração; Acordo Brasil Santa Sé; Inteligência Artificial – impactos na Evangelização; Ministério dos Catequistas, Leitor e Acólito; Família; Comissão para a Comunhão e Partilha, entre outros. Na ordem dos trabalhos será previsto tempo à concelebração diária, à Liturgia das Horas, ao recolhimento espiritual – retiro – à reflexão teológica e pastoral, aos momentos de comunhão e partilha da vida, às atividades e aos problemas dos membros da CNBB, à visão da realidade eclesial e social, às comunicações, bem como, particularmente, ao estudo e à deliberação sobre os temas da pauta.
Natureza da Assembleia Geral
Segundo os Estatutos da Conferência a Assembleia Geral, órgão supremo da CNBB, é a expressão e a realização maior do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja do Brasil. Ao participar da Assembleia Geral, seus membros procurarão, no diálogo e na colaboração, a realização dos objetivos da CNBB para o bem do povo de Deus. A fim de que a Assembleia Geral expresse afetivamente a comunhão e a participação, é indispensável que os bispos a assumam como um espaço de encontro em que exercem, conjuntamente, determinadas competências à luz do tríplice múnus (missão) de Jesus Cristo. Além disso, que os bispos reunidos em Assembleia envidem esforços sinceros para que, nas tomadas de decisões em nome da CNBB, sejam ponderados o sentimento profundo e as convicções de todos, também dos grupos minoritários. O que prevalece é a colegialidade.
Suas competências
A Assembleia Geral, segundo os Estatutos, tratará de assuntos pastorais, de ordem espiritual e temporal, daqueles relativos à missão da Igreja e dos problemas emergentes referentes às pessoas e à sociedade, sempre na perspectiva da evangelização. As Assembleias se realizam ordinariamente na forma presencial, podendo também ser realizadas de forma remota ou híbrida sempre que as circunstâncias as aconselharem.
Enfim, na Conferência Episcopal e suas Assembleias, a exemplo dos Apóstolos, os bispos procuram dinamizar a própria missão evangelizadora para melhor promover a vida eclesial e responder de modo mais eficaz aos desafios contemporâneos, por formas de apostolado adequadas às circunstâncias, realizando evangelicamente seu serviço de amor, na edificação de uma sociedade justa e fraterna, sendo espaço de discernimento solidário, a caminho do Reino definitivo.
Maria, nossa Mãe, interceda pelos bispos!
Que o Espírito Santo, nesta 61ª Assembleia Geral, possa inspirar-nos um renovado compromisso batismal com a construção de um mundo novo, de diálogo, justiça, igualdade e paz, conforme a Boa-Nova do Evangelho! E Maria, nossa Mãe Aparecida, possa ensinar-nos a viver a sinodalidade, por uma Igreja em comunhão, participação e missão.
Dom Edgar Xavier Ertl – Diocese de Palmas-Francisco Beltrão
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