Mesmo com a alta na intenção de consumo, 69% dos consumidores entrevistados afirmam pretender gastar a mesma quantia ou menos neste ano, em relação a 2020.
O ticket médio verificado gira em torno de R$ 137, enquanto que no ano passado era de R$ 173. De acordo com 53%, a previsão de gastar menos é devido à falta de trabalho. Esse fator era apontado por 31% em 2020. A alta nos preços foi a justificativa mencionada por 32% na pesquisa deste ano, contra 46% no ano anterior.
Entre os tipos de presente mais procurados, a pesquisa mostra preferência por itens de vestuário e calçados, indicados por 39% deles (45% em 2020), seguidos por acessórios (23% em 2021 e 17% em 2020) e itens de perfumaria e cosméticos (14% em 2021 e 16% em 2020).
Para 30% dos consumidores, o preço continua sendo o mais determinante para a escolha do presente. Na pesquisa do ano passado, esse fator havia sido apontado por 34% deles. A necessidade é a segunda variável mais mencionada e vêm ganhando força na influência para a decisão o atendimento oferecido pelas empresas e a qualidade e a marca.
Na esteira da flexibilização das medidas sanitárias contra a covid, 63% dos consumidores demonstram maior disposição para realizar as compras presencialmente, contra 49% de 2020. Apenas 37% afirmam que pretendem comprar por e-commerce neste ano, enquanto que em 2020 eram 51%.
Na avaliação de Flávio Calife, economista da Boa Vista, a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus ainda reflete no consumo das famílias. “A intenção de gastar menos neste Dia dos Pais muito provavelmente se dá pelo fato de haver um índice alto de desemprego, com redução dos rendimentos e uma incerteza ainda muito grande, além da alta dos preços”, explica.
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