A pesquisa, que ouviu 5.818 pessoas no Brasil, mostra que 38% dos entrevistados esperam ser vacinados entre um a três meses. Outros 39% têm a expectativa de receber a vacina entre abril e setembro deste ano, 18% esperam ser vacinados após setembro e 5% tinham a expectativa (frustrada) de receber o imunizante ainda em 2020.
O estudo também perguntou a quem os indivíduos recorreriam para saber quando e se serão vacinadas. A grande maioria, 55%, respondeu que consultaria seu médico ou um profissional de saúde. “Apenas 12% apontaram o governo como fonte de informação para esta questão”, diz a Oliver Wyman. Outros 13% dizem se orientar pela mídia, 9% dizem seguir literatura médica, 5% estão se apoiando em informações de amigos e familiares, 2% em mídias sociais e 4% não sabem especificar.
Para os que não pretendem se vacinar imediatamente, 24% dizem que ainda têm dúvidas sobre os riscos da imunização. Outros 29% estão preocupados com os efeitos colaterais das vacinas, 18% dizem que ainda não foram realizados testes suficientes nos imunizantes, e 29% não souberam especificar uma razão para não receber o imunizante imediatamente.
O levantamento mediu a confiança do consumidor em frequentar ambientes comerciais e de serviços (restaurantes, clínicas dentárias e mercados, por exemplo) que informem que seus colaboradores já estejam vacinados. Dos entrevistados, 55% disseram que se sentiriam muito mais confiantes em frequentar os estabelecimentos, 20% disseram que ficariam confiantes com a informação, 21% não seriam influenciados por este dado e 3% não se sentiriam estimulados.
Sobre o grau de confiança nas informações disponíveis sobre a vacina, 29% dos entrevistados se dizem muito confiantes, 31% se dizem confiantes, 17% se dizem neutros, 15% estão pouco confiantes e 7% se dizem nada confiantes. Sobre aplicação das vacinas, 38% dos brasileiros dizem que estão muito confiantes nos profissionais destacados para fazer a imunização, 31% confiam na habilidade dos agentes de imunização, 17% se dizem neutros, 10% poucos confiantes e 5% dizem não confiar de modo algum nos profissionais encarregados de atender o público nos postos de vacinação.
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