Uma pesquisa divulgada pela IRG Pesquisas nesta segunda-feira (24) revelou que 84,3% dos paranaenses aprovam a resposta rápida do Governo do Estado após o tornado que devastou grande parte de Rio Bonito do Iguaçu no dia 7 de novembro.
O levantamento também aponta que 92,1% da população acompanhou as notícias e os desdobramentos da crise nos últimos dias, demonstrando forte atenção pública ao caso.
Ações emergenciais
Logo após o tornado, equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil do Paraná e profissionais da Secretaria de Estado da Saúde chegaram ao município para localizar vítimas, atender feridos e garantir segurança nas áreas mais atingidas.
Nos primeiros dias, mais de 50 bombeiros foram mobilizados, com apoio de viaturas, aeronaves e suporte técnico especializado.
Com a estabilização da fase emergencial, a força-tarefa passou a atuar na limpeza de terrenos, retirada de entulhos, recuperação de residências, laudos técnicos e cadastramento das famílias. Os serviços de energia elétrica e água foram restabelecidos em poucos dias.
O Governo do Estado também destinou 11.440 telhas ao município, permitindo que praticamente todas as casas parcialmente danificadas recuperassem proteção estrutural.
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Medidas sociais e habitacionais foram implementadas em menos de duas semanas
Em uma segunda frente de ação, o Governo do Estado iniciou, em menos de duas semanas, uma série de medidas de apoio direto às famílias:
- Pagamento de R$ 1 mil para famílias em situação de vulnerabilidade pelo programa Superação;
- Auxílio de até R$ 50 mil para reconstrução de moradias;
- Construção de casas novas no modelo woodframe, garantindo moradia segura para quem perdeu tudo.
Equipes estaduais seguem atuando na cidade, auxiliando a prefeitura nas novas etapas da reconstrução. A estrutura inclui uma unidade do Poupatempo e equipes das secretarias estaduais para orientar famílias sobre documentação e acesso aos benefícios.
Nos próximos dias, o Governo também deve apresentar um plano de recuperação econômica de longo prazo para o município.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa ouviu 1.200 pessoas entre os dias 17 e 19 de novembro, com margem de erro de 2,7% e nível de confiança de 95%.





