A maioria das ausências está relacionada ao rastreamento de contato, medida da liga que afasta profissionais que tiveram qualquer tipo de relação com alguém que testou positivo para o novo coronavírus – mesmo que não seja diretamente, como um parente de um amigo.
Com a curva da pandemia caindo cada vez mais rápido nos Estados Unidos, por conta da vacinação, a circulação da doença entre os árbitros ainda é alta. A razão para isso é que a arbitragem viaja sempre em voos comerciais, enquanto que os atletas e a delegação das franquias têm aviões privados.
“Nós na NBA temos medidas bastante rígidas, principalmente com os juízes, que pegam voos comerciais. Queremos que eles e os times envolvidos nos jogos que eles apitam se mantenham seguros. Por isso, afastamos pelo rastreamento de contato, mesmo se o risco for pequeno”, afirmou Monty McCutchen, vice-presidente de treinamento e desenvolvimento dos árbitros da NBA em entrevista à ESPN americana.
McCutchen ainda relatou que as delegações de arbitragem diminuíram. Antes, três árbitros eram escalados para uma partida, hoje são apenas dois. Isso provocou um aumento no número de partidas dos seis juízes que estavam apitando na G League (liga de desenvolvimento da NBA). Nas temporadas anteriores, esses profissionais apitavam de seis a oito jogos. Neste ano, o número subiu para a faixa dos 20 a 25.
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