“A decisão do desligamento do treinador – juntamente com a do auxiliar técnico Denis Iwamura e do preparador físico Jackson Maciel Schwenber – foi deliberada após uma reunião realizada entre a diretoria do clube e o profissional”, disse a nota oficial da Chapecoense.
Contratado junto ao CSA para substituir Umberto Louzer, Mozart Santos fez apenas oito jogos com três vitórias, três empates e duas derrotas. “O clube agradece aos profissionais pelos serviços prestados neste período e deseja sucesso nos próximos compromissos”, completou o comunicado.
Após a perda do título, Mozart Santos deu sinais de que a pressão interna era grande. Tanto é que falou em demissão na coletiva de imprensa.
“Não conseguimos desempenhar o que eu entendo como futebol. A responsabilidade é minha. Eu encaro de cabeça erguida, olho no olho. Não é do meu feitio pedir demissão. Sigo acreditando no meu trabalho. Estou de peito aberto para absorver os golpes. Vou continuar trabalhando, como sempre faço. Essa decisão não cabe a mim, cabe ao clube. Entendo a insatisfação da imprensa e da torcida, mas eu estou mais insatisfeito. Agora temos que nos preparar para o Brasileiro”, argumentou o comandante na oportunidade.
Sem tempo para respirar, a Chapecoense já se prepara para a estreia no Brasileirão contra o Red Bull Bragantino neste domingo, às 18h15, na Arena Condá, em Chapecó. O clube catarinense chega respaldado pelo título da Série B em 2020.
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