Na divisão por categorias, a circulação dos veículos leves avançou 1,8% sobre a movimentação registrada em maio e o fluxo dos pesados, especialmente caminhões, caiu 1,7%.
Os dados são da ABCR, mas os cálculos são feitos pela Tendências Consultoria Integrada.
Comparado ao mesmo período de 2020, o índice total avançou 22,1%. O fluxo pedagiado de veículos leves registrou alta de 27,1%, enquanto o fluxo de pesados cresceu 11,2%.
No acumulado do ano, de janeiro a junho, o índice total cresceu 11,8%, puxado por uma elevação de 13,3% na circulação de veículos pesados e de 11,2% de leves no período.
Nos últimos doze meses, o índice total aumentou 0,8%, fruto da alta de 7,8% no fluxo de veículos pesados e da redução de 1,6% no de veículos leves.
“Os dados referentes a junho ainda refletem a trajetória positiva para o fluxo de veículos leves diante da flexibilização de restrições à mobilidade. Já o fluxo de veículos pesados demonstrou ligeiro enfraquecimento neste mês, mas ainda mantendo patamar 7% acima da média observada em 2020”, afirma Andressa Guerrero, analista da Tendências Consultoria.
O setor de pesados, de acordo com Andressa, tem enfrentado entraves, principalmente, relacionados a custos de produção e falta de insumos.
“Além disso, a movimentação de cargas também refletiu os efeitos negativos da menor safra de grãos, principalmente do milho, que apresentou arrefecimento em junho. Mas pela comparação anual, os números refletem cenário mais positivo para o fluxo total de veículos em 2021”, conclui.
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