“Das 35 finalizações que tivemos, pelo menos quatro foram chances claras, algumas delas em cima da linha. O futebol resume-se a isso. É uma frustração para todos nós, para o treinador, para os jogadores, para a direção, para os torcedores, que sofrem tanto quanto nós. Era um objetivo que queríamos e está fora, já não temos mais a possibilidade de lutar por ele”, afirmou Abel.
Sobe o fato de o time ser superado mais uma vez em uma disputa de penalidades, o treinador português apontou um possível problema emocional de seus atletas. “São muitas decisões de pênaltis que nós perdemos. Na minha opinião, tem muito a ver com a capacidade mental de estar calmo e fresco nesses momentos, porque a pressão para quem bate é muito grande. Hoje, de uma equipe que não tinha nada a perder, e outra, o Palmeiras, que tinha tudo a perder. Porque, se ganhássemos, era normal, e, se perdêssemos para uma equipe como o CRB, logicamente que sentiríamos muita frustração”, disse o técnico.
Depois, Abel minimizou o problema enfrentado nas cobranças. “Para mim, disputa de pênaltis é competência e, também, um pouquinho de sorte. Hoje, não tivemos felicidade, temos que aceitar o que Deus nos deu, entendeu que a sorte não deveria estar conosco, entendeu que deveria premiar o esforço e a forma como o nosso adversário se defendeu. Por muito que nos custa, temos que aceitar e seguir em frente”, disse Abel.
Desta vez, o técnico não culpou a maratona de partidas pelo mau resultado. “Não há desgaste físico, não entro por aí. Criamos oportunidades contra uma equipe que se fechou bem depois de fazer o gol, chutou duas vezes à meta e fez gol em uma delas. O objetivo máximo do futebol é fazer gols, e nós, hoje, não tivemos a capacidade de superar o nosso adversário nas oportunidades que criamos”, completou.
O Palmeiras volta a atuar no sábado, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, diante do rival Corinthians, às 19 horas, no Allianz Parque.
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