Na visão de Abel, a contratação de Piquerez é um “investimento para o futuro” e está alinhada à postura adotada pelo Palmeiras de priorizar a busca por jogadores jovens no mercado. Diante disso, o português defende que a maneira certa de trabalhar com reforços desse tipo é com paciência, dando tempo para que eles se adaptem ao clube.
“Nós já estávamos à espera de perder o Viña já há bastante tempo, era um assunto que já estava bem detalhado por nós. O clube entendeu que era uma boa oportunidade de negócio, um bom investimento para o futuro, um jovem, vocês já perceberam que a política do clube passa também por isso. Vamos avaliá-lo, vamos conhecê-lo, vamos integrá-lo, porque ele não sabe a forma que trabalhamos aqui dentro. Se perceber rápido a mensagem de que todos somos um e não que um somos todos, mais rapidamente ele vai se adaptar”, comentou Abel.
Com passagem pelas categorias de base da seleção uruguaia, Piquerez jogará pela primeira vez em um time fora de seu país natal. Revelado pelo Defensor Sporting, ele atuou também no River Plate (do Uruguai) antes de ser transferido para o Peñarol, clube no qual conseguiu bastante destaque, a ponto de chamar a atenção do departamento de futebol do Palmeiras.
Além de disputar posição com Jorge, em processo final de recuperação de uma cirurgia no joelho, Piquerez tem outros concorrentes. Ainda mais jovem que ele, Renan, que tem 19 anos e joga também como zagueiro, vem sendo o escolhido para integrar o time titular. Outro nome da posição no elenco palmeirense é Victor Luís.
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