Segundo a avaliação do treinador palmeirense, chegar invicto ao compromisso contra o rival faria diferença, pois haveria mais tranquilidade durante a preparação. De qualquer maneira, ele defende que agora é o momento de deixar para trás tanto a derrota do último sábado quanto os números conquistados anteriormente.
“Não posso negar que é mais fácil trabalhar em cima de vitórias ou dessa invencibilidade. Depois é sempre um desejo para os adversários tirar nossa invencibilidade. Agora, não podemos ficar agarrados ao passado, temos que aprender com ele e perceber que não vamos ganhar sempre”, comentou. “Procuramos acima de tudo ser positivos, assumir nossos erros, e eu sou o principal culpado, a culpa é minha, não é de mais ninguém”, completou.
Além do passado recente, Abel fala em deixar um passado mais distante para trás, já que tem a missão de levar o Palmeiras à primeira vitória contra o São Paulo em uma disputa da Libertadores. O histórico de partidas entre os dois rivais no torneio continental tem seis vitórias são-paulinas e dois empates. Em três oportunidades, os encontros foram na disputa das oitavas de final e terminaram com a eliminação palmeirense.
“Agora, partimos para outra competição, que é a Libertadores, e queremos mudar a história, queremos fazer nossa história, não é a história que joga, são os nossos jogadores, é essa equipe. Temos um bom desafio diante de um grande adversário, queremos estar preparados para esse grande desafio”, pontuou o treinador.
O jogo de ida das quartas de final será disputado na terça-feira, no Morumbi, a partir das 21h30. Uma semana depois, na terça seguinte, a dupla paulista decide a vaga nas semifinais em novo clássico, dessa vez no Allianz Parque.
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