“O Wesley teve uma lesão muito grave no joelho, recuperou, e nos ajudou. Teve problemas de pubalgia também. Agora, aos poucos, vem aprimorando a condição física, e por isso não vem sendo sempre titular. Vocês não precisam saber de tudo”, disse Abel. “Temos que ter muita paciência com os mais jovens. Ele começa, aos pouquinhos, a ganhar sua condição, sua forma, sua confiança. Logicamente fez um jogo muito bom, mas acho que foi um trabalho coletivo no lado esquerdo”, completou.
Além da influência da inspiração de Wesley, a vitória deste domingo foi construída do jeito que foi, com três gols no primeiro tempo, porque Abel Ferreira se sentiu no direito de arriscar, segundo suas próprias palavras. A escalação de Raphael Veiga e Gustavo Scarpa juntos no meio de campo foi um dos pontos chaves para o jogo fluir conforme o planejado pelo treinador.
“Scarpa e Veiga são jogadores que nos dão bola, que nos dão a saída. Com todo respeito à Chapecoense, nós temos mais qualidade e podemos arriscar. Muitas vezes por ter mais posse, por ter mais oportunidades, isso depende do adversário que está na sua frente. Mas temos que dizer também que a primeira oportunidade foi do nosso adversário”, avaliou o português, lembrando que o Palmeiras tomou um susto logo aos dois minutos antes de dominar a partida.
Abel também comentou sobre a dificuldade de lidar com uma série de desfalques. Weverton, Matías Viña, Gabriel Menino e Gustavo Gómez estão com suas seleções, enquanto Kuscevic, Danilo e Danilo Barbosa estão lesionados. “Apesar das muitas ausências que tivemos na equipe, nós estivemos muito bem. Fizemos uma parte muito boa em termos ofensivos, e poderíamos ter terminado o primeiro tempo com mais gols feitos.
Além disso, o treinador informou que Gabriel Veron, que já estava fora por lesão, testou positivo para covid-19, assim como o zagueiro Michel. O volante Patrick de Paula, substituído hoje após reclamar de dores, também pode se juntar a lista de desfalques.
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