“Para essa equipe se apresentar fresca aqui, temos que jogar com o Sub-20 no Paulista. E tem jogado bem, como contra o Mirassol. Logicamente o calendário vai ter interferência e já tem, visto a quantidade de lesionados”, afirmou o treinador.
Como a primeira fase da Libertadores tem partidas todas semanas, intercalando à reta final do Paulistão, o treinador vai buscar a difícil classificação com os jovens da base, que não vêm obtendo bons resultados, apesar dos elogios do chefe.
Abel sabe que corre enorme risco de perder titulares importantes por lesão caso arrisque escapar seus principais nomes na maratona de jogos. O time vinha jogando a cada dois dias.
“Já falei sobre densidade competitiva e não gosto de repetir, porque quando se repete, algo está errado. Sou pago para treinar. Não sou eu que faço calendários ou que tenho a obrigação de promover o futebol brasileiro”, falou, imaginando possível cobrança por deixar o Estadual em segundo plano.
Não que o Palmeiras vá desistir de buscar a vaga. Longe disso. Mas ele sabe que não será nada fácil com o time a seis pontos do Novorizontino e a nove do Bragantino restando poucas rodadas. Os meninos terão de fazer o time “renascer” contra a Inter de Limeira, nesta quinta-feira, e contra o Santo André, no domingo.
“Vamos procurar fazer o nosso trabalho. Ano passado, nosso lema era ‘todos somos um’. Este ano, será ‘contra tudo e contra todos’. Este será o lema deste ano”, enfatizou. Diminuir a pressão no Estadual significa evitar uma pressão desnecessária sobre jovens e, ao mesmo tempo, mandar um recado claro que o Palmeiras é um dos times a ser batido na Libertadores.
“Ninguém no mundo quer ganhar mais do que eu. Eu não deixo nem minhas filhas ganharem de mim quando estamos a brincar. Minha mulher fica brava, mas eu não deixo”, observou, prometendo incentivo aos meninos.
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