“Ele está trabalhando para voltar a sua melhor forma após problemas físicos. Contra o São Paulo jogou mais ou menos meia hora. Dois dias depois, não pôde jogar contra o Atlético Mineiro. Depois, voltou para nos ajudar no jogo importantíssimo contra o São Paulo. É um jogador que está trabalhando e tenho certeza absoluta que ainda vai nos ajudar, que tem muita importância no grupo”, comentou o português.
Os dias sem jogos que virão pela frente foram bastante celebrados pelo treinador palmeirense, crítico assíduo do calendário brasileiro. O Palmeiras jogaria contra o Ceará no domingo que vem, mas a CBF decidiu adiar os jogos dos times que tiveram jogadores convocados para a seleção após clubes europeus negarem a liberação de jogadores. Weverton foi o convocado do time palmeirense.
“É bom ter esse tempo sem jogos, é algo que a CBF está mais atenta e eu também vou estar atento, espero que tenham feito isso pelo bem de todos os clubes para que possam recuperar seus jogadores. Os bons espetáculos só podem existir se os protagonistas estiverem descansados para poder ajudar suas equipes. Eu gosto de jogar contra um adversário que tenha sempre disponível os seus melhores jogadores. Agora, vamos aproveitar essa semana para afinar processo, nossa forma de atacar, de defender, as bolas paradas, os pênaltis”, avaliou Abel.
Quando o Palmeiras voltar a campo, apenas no próximo dia 12, para enfrentar o Flamengo, já estará se aproximando o primeiro jogo contra o Atlético-MG pelas semifinais da Libertadores. De qualquer maneira, Abel Ferreira diz que só pensará na partida após os compromissos que a antecedem, para não repetir erros que já foram cometidos.
“Vamos ter jogos mais importantes antes. O nosso problema contra o Cuiabá foi exatamente esse: estávamos pensando na Libertadores e os próprios atletas do Cuiabá sentiram. Quando temos grandes vitórias temos que fazer como a gazela. A gazela tem um recurso natural dentro dela: quando ela se safa, quando o leão tenta caçar a gazela, ela a seguir tem que reduzir adrenalina porque ela sabe que no dia seguinte vai ter que correr outra vez. É isso que temos que fazer. Por mais saborosa, histórica que seja nossa vitória, após 24 horas temos que reduzir nossa adrenalina”, finalizou o técnico.
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