“Acredito sempre que o melhor de nós está para chegar. O melhor de cada um de nós, cada departamento, torcedores. Acredito que é possível os torcedores serem ainda melhores, mais unidos, mais palestrinos. ‘Palestridade’ é o que faz a diferença”, afirma o português, esbanjando confiança em fim de ano feliz caso não perca peças importantes por contusão.
“Uma coisa é ter o elenco todo, sem lesões e convocações. Quando estamos todos, somos competitivos e fortes. Temos de continuar focados e sem 8 ou 80, porque amanhã já vão dizer que o Palmeiras é favorito a isto ou aquilo.”
Depois de ser vaiado e até xingado por torcedores não faz muito tempo, Abel Ferreira parece ter reconquistado a confiança das arquibancadas e mais uma vez pede para os palmeirenses jogarem juntos com o time.
“Me identifico muito com os valores do clube. É estilo de vida, forma de ser e estar. Ninguém ganha sozinho, precisamos muito do talento dos jogadores, carinho dos torcedores… Não preciso de ajuda quando estou bem, preciso quando estou na fossa, como dizem aqui”, diz.
O treinador usa até a família para explicar que odeia perder, apesar de nem sempre conseguir ganhar. Essa metáfora ele usa para mostrar o espírito que exige do grupo em cada rodada.
“Eu detesto perder, mas sei que vou perder. Não deixo nem minhas filhas ganharem, minha esposa até fica chateada comigo. Mas a vida vai criar dificuldades, vai colocar obstáculos. E queremos ser melhores para passar esses obstáculos”, avalia. “O que digo aos torcedores é: quem estiver preparado para perder, vai ganhar. O problema é que alguns não estão preparados para perder.”
O Palmeiras terá a semana livre para se armar pensando na visita ao Santos, domingo, na Vila Belmiro. E Abel pode já estudar algumas mexidas pois em breve voltará a perder jogadores para as Eliminatórias. Piquerez e Gustavo Gómez foram convocados.
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