O português ficou bravo por nenhum dirigente palmeirense aparecer para defender o grupo e ele após as cobranças com pichações nos muros do clube. “O clube, o presidente e a torcida pensam em títulos. Mas ninguém pensa mais em títulos do que eu. Aqui, não abro mão de nada, até porque sou mão de vaca”, afirmou. “Fui muito claro: não atravessei o Atlântico para passar férias. Eu sei bem o que quero”, enfatizou.
Mas também não se colocou como intocável. Ao contrário, deixou a possibilidade de voltar para a Europa caso sinta que não está sendo útil. Após duas conquistas em pouco tempo no Brasil, Copa Libertadores e Copa do Brasil, ele viu a pressão chegar rapidamente por ser batido por Flamengo e Defensa y Justicia nós pênaltis.
“Deixo um aviso: quando eu for o problema do clube, deixo de ser o problema. Demorei um dia para decidir vir, quando for o problema eu resolvo. As pessoas têm pouca memória. Podem pintar e xingar o que quiserem. Colocamos o verde de novo”, disparou, visivelmente incomodado.
E cutucou os dirigentes sobre as cobranças e polêmicas. “Não sou eu que decido ou organizo. Sou treinador e tenho que dar o treino. Não vou me pronunciar mais sobre questões políticas. Sobre essa questão, alguém dentro do clube tem que dar a cara. Eu não vou falar mais sobre essas questões.”
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