O técnico português foi expulso três vezes desde que assumiu o Palmeiras em novembro do ano passado. Contra o Ceará, pelas quartas de final da Copa do Brasil 2020, diante do Flamengo, na Supercopa do Brasil, e a última delas no sábado passado, durante o jogo com o Atlético-MG. E foi essa a expulsão, motivada pelas críticas que fez depois da expulsão controversa de Patrick de Paula, que mais causou revolta nele.
“Está na altura de dizer basta! Fui três vezes expulso desde que cheguei ao Brasil”, constatou. “No último jogo, fui expulso e o juiz não soube o que eu disse. Ele escreveu isso na súmula. Não tenho guerra nenhuma contra os árbitros. Sinto, nesse momento, que é muito fácil me expulsar. Nas três, só uma foi justa. Não gostei da forma que fui expulso e acho que basta, chega”, esbravejou o treinador.
Abel reiterou que carrega consigo uma personalidade passional e realmente se exalta durante as partidas. No entanto, embora não concorde com algumas marcações dos árbitros, fez a promessa de que irá melhorar o seu comportamento à beira do gramado.
“Eu vivo o futebol de forma intensa e apaixonada. Prometo que vou fazer um esforço para me portar cada vez melhor. Gosto de aprender e quero ser um melhor treinador todos os dias”, argumentou.
“Mas sinto que a mínima coisa que o treinador e o banco do Palmeiras façam o árbitro não tem sensibilidade de perceber que o futebol é um jogo de emoções e que se vive de forma intensa”, ponderou o português.
Sem Abel Ferreira à beira do gramado, já que ele terá de cumprir suspensão, o Palmeiras volta a campo domingo, às 11 horas, contra o Cuiabá, no Allianz Parque, pela 17ª rodada do Brasileirão. O time é o vice-líder do torneio nacional, com 32 pontos, cinco a menos que o líder Atlético-MG. Na semifinal da Libertadores, o adversário será Atlético-MG ou River Plate, que decidem a vaga nesta quarta.
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