A atividade na Aduana de Dionísio Cerqueira apresentou uma redução em junho, em comparação com o mês de maio. Isso reflete tanto no volume de cargas quanto nos documentos desembaraçados pela Receita Federal local e na corrente financeira de importações e exportações, conforme relatórios divulgados pela Receita Federal do Brasil em 11 de julho.
O movimento financeiro de junho alcançou US$ 51.966.302,00 (cerca de R$ 249,5 milhões), uma queda de 7,778% em relação a maio, que registrou US$ 56.347.401,00 (cerca de R$ 270,4 milhões). De acordo com o câmbio de 13 de julho de 2023, o dólar estava avaliado em R$ 4,80.
Os valores das importações brasileiras de junho foram US$ 9.510.859,00 (cerca de R$ 45,6 milhões), correspondendo a 18,3% do total. Por outro lado, as exportações alcançaram US$ 42.455.443,00 (cerca de R$ 203,7 milhões), o que equivale a 81,7% do total. Se essa média se mantiver, o total da corrente financeira de 2023 pode atingir cerca de US$ 547,876 milhões (cerca de R$ 2,629 bilhões).
Em termos de volume de cargas, 1.485 caminhões passaram pela Aduana em junho, uma queda de 11,294% em relação a maio, que registrou 1.674 caminhões. Produtos importados pelo Brasil constituíram 537 desses caminhões, enquanto os produtos exportados representaram 948 caminhões.
Os documentos de importação e exportação desembaraçados pela Receita Federal de Dionísio Cerqueira em junho totalizaram 1.319, 12,126% a menos que maio, que registrou 1.501 documentos. Se esta tendência continuar, a Receita Federal poderá desembaraçar aproximadamente 15.404 documentos até o final de 2023.
Além disso, em junho, a Aduana Cerqueirense registrou a passagem de 538 caminhões “em lastre”, que são veículos sem carga e também guinchos.
Os recordes históricos da Aduana foram registrados em 2012 para movimento financeiro (US$ 830.368.094,00 ou cerca de R$ 3,985 bilhões), em 2010 para volume de cargas (22.412 caminhões) e em 2011 para número de documentos desembaraçados (20.605).
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