Na semana passada, como o Diário do Sudoeste divulgou, que o juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Pato Branco, Eduardo Faoro, publicou a sentença em relação aos réus investigados pelo Ministério Público no “inquérito policial instaurado para apurar práticas criminosas encabeçadas pelo ora denunciante Vanderlei José Crestani, ocupante, à época dos fatos, do cargo de secretário de Administração e Finanças do município de Pato Branco, que culminou no desvio de valores significativos do erário, por meio da empresa Giga Eletro Instaladora Ltda, desdobramento das investigações ocorridas no inquérito policial correlato à denominada Operação Hígia”.
Crestani foi condenado em 39 anos de reclusão e 234 dias-multa, estes no valor de um décimo do salário mínimo.
Nessa terça-feira (14), Roberto Brzezinski Neto, o advogado de defesa do ex-secretário de Administração de Pato Branco, encaminhou nota à RPC afirmando que “a condenação originária do Juízo Criminal de Pato Branco, não observou as provas que instruem o processo. Ao contrário, valeu-se de depoimentos que possuem interesse na condenação por motivos pessoais. Ademais, a defesa tem certeza que as outras instâncias do poder judiciário irão reformar totalmente a condenação, pois a mesma não observou o entendimento consolidado dos tribunais quanto a matéria tratada.”
O Diário buscou contato com a defesa de Ademir Vendruscolo, que também teve sentença divulgada na semana passada, mas até o fechamento desta edição, não obteve retorno.