Conforme a associação, o declínio no número de passageiros transportados em 2020 foi o maior registrado desde que os índices de demanda (medida em passageiros-quilômetro transportados, ou RPK) começaram a ser rastreados, em meados de 1950.
“O ano de 2020 foi um período que todos gostaríamos de esquecer, mas foram as ações rápidas das companhias aéreas e seu comprometimento que fizeram com que o setor atravessasse o ano mais difícil de sua história”, disse em nota o diretor-geral da Iata, Willie Walsh.
No ano passado, a demanda global (RPK) recuou 65,9% sobre 2019. Já a capacidade das companhias aéreas, calculada em assentos-quilômetro oferecidos (ASK), caiu 56,7% na mesma base, com o segmento internacional sendo o mais atingido, com redução de 68,3%.
De acordo com a associação, em 2020 a demanda internacional de passageiros caiu 75,6% sobre o ano anterior. Já a doméstica caiu 48,8% na mesma base. Diante das restrições da pandemia, o número de rotas caiu em mais da metade no ano passado.
Ainda segundo a entidade, a receita total de passageiros recuou 69% em 2020, para US$ 189 bilhões.
Ranking global
A região Ásia-Pacífico registrou uma queda de 53,4% do número de passageiros transportados em 2020, para 780,7 milhões. Em seguida, vêm América do Norte, com 401,7 milhões de passageiros (-60,8%); Europa, com 389,9 milhões (-67,4%); América Latina, com 123,6 milhões (-60,6%); Oriente Médio, com 76,8 milhões (-67,6%) e África, com 34,3 milhões de passageiros transportados (65,7%).
As cinco companhias aéreas com melhor desempenho de passageiros transportados, segundo a Iata, foram American Airlines, seguida de China Southern Airlines, Delta, United e China Eastern Airlines.
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