Além de lembrar do apoio do governo ao setor no primeiro choque da pandemia, quando houve adiamento do pagamento de outorgas, Tarcísio disse que as concessionárias de aeroportos estão em dificuldade no mundo inteiro.
Nesse ponto, citou ainda a abertura de aeroportos a fundos de investimentos – tirando a participação obrigatória do operador aeroportuário no capital da concessionária – entre as soluções encontradas pelo governo para atrair investimentos ao setor.
Estruturação de projetos
O ministro da Infraestrutura disse também que o governo vem aprimorando a estruturação de projetos que estão sendo leiloados ao setor privado para atacar “todas as fontes de risco”. “A estruturação robusta ajuda a conquistar corações e atrair a atenção dos investidores”, afirmou, durante o fórum do BTG.
Entre as frentes trabalhadas, ele citou a solução privada de conflitos, via arbitragem, e mecanismos contratuais que permitem reduzir o risco cambial.
Tarcísio reafirmou que a retomada “extraordinária” da economia com taxas de retornos expressivas e bons ativos no portfólio de concessões agrupa as condições desejadas por investidores, ao passo que novos instrumentos, como as debêntures de infraestrutura, permitirá o acesso a novas fontes de financiamento dos projetos.
A meta, repetiu, é alcançar, até o ano que vem, R$ 270 bilhões em investimentos contratados nos empreendimentos do programa de concessões em curso.
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