Os quatro vídeos, que adotam tom de campanha política, foram enviados para os presidentes das federações de futebol do País, que serão os responsáveis por decidir o futuro de Caboclo na CBF. O presidente foi afastado da entidade por 30 dias no início de junho. Em seguida, o período foi ampliado para 60 dias.
Em dois dos vídeos, de produção elaborada, Caboclo defende sua gestão, citando números da receita da CBF, cifras e conquistas das seleções, masculina e feminina, de base e adulta.
“Antes de julgar, conheça a história” diz os vídeos. Em outro, destaca os investimentos na seleção feminina e até cita elogios feitos pela jogadora Formiga.
“Respeito ao futebol feminino. Respeito às mulheres” destacou o vídeo. Caboclo foi afastado da CBF por conta de uma denúncia de assédio moral e sexual de uma funcionária da CBF. O caso é investigado pela Comissão de Ética da própria CBF, pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Os outros dois vídeos são dedicados a atacar o desafeto Del Nero. A produção lembra que o ex-presidente da CBF foi banido do futebol pela Fifa e é investigado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Caboclo alega que a denúncia da funcionária é uma armação, elaborada por Del Nero, para derrubá-lo do cargo.
O presidente afastado da CBF reitera que foi alvo de extorsão no valor de R$ 12 milhões, pedido pela funcionário, supostamente a mando de Del Nero. A funcionária já negou a acusação e alega que a situação foi exatamente oposta, com Caboclo oferecendo o valor para que ela não divulgasse gravações em áudio com declarações de Caboclo consideradas abusivas.
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