As brasileiras jogaram soltas neste terceiro compromisso na Olimpíada (depois de uma vitória e uma derrota) e chamaram atenção para isso logo depois da partida. Mais experiente da dupla, a medalhista olímpica Agatha considerou importante voltar a atuar com leveza depois do resultado negativo na rodada anterior.
“Hoje (quinta-feira) conseguimos nos divertir. Nos dois primeiros jogos estávamos muito concentradas e conversamos sobre baixar um pouco o giro nesse sentido. Conseguimos equilibrar bem melhor e o jogo flui, fica mais gostoso de jogar. Nosso jogo estava muito racional e o nosso time é mais coração”, declarou Agatha, que complementou. “Somos acostumados a jogar campeonatos de quatro dias e muitos jogos seguidos. Aqui são 14 dias, sete jogos para quem chega até a final e é preciso mudar a chave a cada jogo. Isso gera um jogo mental grande e é um desafio”.
Estreante em uma edição do maior evento esportivo do planeta, Duda destacou a força do time que une a experiência da sua parceira – Agahta tem 38 anos – com a sua juventude aos 22. “Foi mais um passo. Colocamos muito coração e é mais um passo avançado. Ainda precisamos esperar para conhecer o adversário, mas vamos colocar toda vibração e energia para fazer o nosso melhor na próxima fase. Nos divertimos dentro de quadra, uma vai ajudando a outra, aprende uma com a outra. A Agatha com a experiência vai me mostrando e isso é muito especial. Eu com toda juventude, garra, força e isso une muito bem o nosso time. Além disso, nós amamos o que fazemos e isso é muito legal dentro de quadra”, disse Duda.
Alison e Álvaro Filho enfrentaram a forte dupla da Holanda e, depois de uma boa vitória no primeiro set, enfrentaram um pouco mais de dificuldades para vencer o segundo, ganhar o jogo e garantir a classificação em primeiro do Grupo D dos Jogos Olímpicos.
Alvinho, que também faz sua estreia no evento, comentou sobre a importância em como o time lidou com o resultado negativo da rodada passada – a dupla havia vencido na estreia. “Sabíamos que era uma chave muito dura e fizemos bem o deve de casa. Tivemos humildade, esfriamos a cabeça, tivemos muita paciência depois da derrota que aconteceu em um jogo decidido nos detalhes. Depois disso renovamos nossas forças e viemos com tudo para hoje. Há uma adrenalina muito grande, saímos do jogo em êxtase e estou muito feliz de estar vivendo isso aqui”, afirmou.
Buscando sua terceira final consecutiva, Alison, que tem uma prata e um ouro em Jogos Olímpicos, também comemorou a vitória. “Foi um grande jogo. Estamos na chave da morte, perdemos no detalhe no jogo passado e sabíamos que era preciso ter muita humildade para ganhar hoje. Jogamos em horários muito diferentes, eu tive dificuldades na vidrada de bola, mas time é isso. Um ajuda o outro. Tivemos muito respeito pelo time da Holanda, mas precisávamos da vitória e tivemos muita concentração e humildade”, declarou.
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