Segundo o sindicato da categoria, o Sindviários, o problema começou após o recebimento de um e-mail oficial avisando que a vacina contra a covid-19 estava liberada. De acordo com o comunicado, bastaria o agente da CET apresentar o crachá em alguma unidade básica de saúde para receber a primeira dose.
A gestão Bruno Covas (PSDB), no entanto, admite que o aviso foi disparado com erro. Na verdade, os funcionários da companhia estão autorizados a receber a vacina contra a influenza (gripe) a partir desta quarta-feira, 14. “Uma nova mensagem, corrigida, foi enviada na sequência”, diz a Prefeitura, em nota.
O número de pessoas imunizadas por causa do equívoco não foi informado pelo governo. Segundo a Prefeitura, todos os agentes vacinados contra a covid vão receber a segunda dose garantida para completar a imunização. O caso foi revelado pela TV Globo.
Iniciada em 19 de janeiro deste ano, a campanha de vacinação contra covid na cidade de São Paulo é direcionada para grupos prioritários em diferentes etapas. Não é necessário agendamento para tomar a vacina, desde que a pessoa esteja dentro do grupo a receber a imunização.
Neste momento, os grupos prioritários são: professores e profissionais de educação, profissionais de saúde, pessoas em situação de rua, funcionários de cemitérios e idosos com 67 anos ou mais. “Com relação à vacina contra Covid-19, a ampliação de novas categorias está atrelada à disponibilização de novas remessas de doses, conforme as diretrizes dos Programas Nacional e Estadual de Imunização”, diz a gestão Covas.
‘Alívio se tornou aflição’, diz sindicato
Em seu site, o Sindviários publicou nota criticando o episódio. Intitulado “Vacinação Covid-19 – Atraso e Bagunça”, o texto afirma que a sensação é de “falta de respeito com a saúde física e mental de nossa categoria em um momento de acúmulo de tensões.”.
“O alívio se tornou aflição com a informação de que tudo não passou de um equívoco da Secretaria de Saúde da cidade de São Paulo”, diz o sindicato, ao narrar o episódio. “O comunicado equivocado, vem em péssima hora, afinal trabalhadoras e trabalhadores que estão na linha de frente da linha de trabalho na cidade e em constante exposição ao vírus estão apreensivos.”
O sindicato afirma, ainda, que “pressiona constantemente a CET e a Secretaria de Saúde” para incluir a categoria entre os grupos prioritários do programa de vacinação.
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