O secretário executivo disse ainda que “desmatamento ilegal é coisa de bandido e fora-da-lei” e que o governo “está tomando todas as atitudes para coibir o desmatamento ilegal”. Ele lembrou que o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, além do ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltaram, na COP-26, a necessidade de concurso público para aumentar a fiscalização.
Camargo acrescentou que, na COP-26, vem dizendo “o tempo todo” que a questão é séria. “É um problema sério, que temos de encarar e entender que (o desmatamento ilegal) está sendo combatido; este é o primeiro ponto”, disse. “Inegavelmente, é um problema de imagem que temos de resolver, tanto em relação ao desmatamento quanto às queimadas.”
Também presente à coletiva diretamente de Glasgow, o presidente da Embrapa, Celso Moretti, disse que teve uma percepção “realista otimista” quanto à imagem do Brasil no exterior nesta última semana de COP. “Na nossa percepção, tendo em vista a forma transparente como nos portamos aqui nos nove dias de COP, há uma imagem positiva da agricultura brasileira”, garantiu. “E ficou claro que continuaremos a participar com seriedade deste debate, inclusive na COP-27, no Egito”, disse.
Moretti lembrou que o País tem o Código Florestal, “uma das legislações ambientais mais modernas”, citou. “Quando falamos para os europeus que o Código Florestal exige que, na Amazônia, o produtor preserve 80% da área com mata nativa, eles ficam de olho aberto.” Quanto ao desmatamento ilegal, o representante da Embrapa concordou com Camargo, reconhecendo que o problema existe, “mas a melhor forma de combatê-lo é encará-lo de frente”. O presidente da Embrapa ressaltou que 99,9% dos produtores rurais respeitam a lei ambiental.
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