O City segue com 80 pontos, 13 a mais que o United. Mas o rival de Manchester ainda tem cinco jogos por fazer e pode chegar aos 82. Teria de ganhar todas e o time de Guardiola não somar dois pontos nos três jogos que restam.
Finalistas da Liga dos Campeões, Manchester City e Chelsea fizeram uma prévia da grande decisão do dia 29 de maio, “escondendo o jogo”. Nada de mostrar as principais armas no confronto do Campeonato Inglês neste sábado. Mesmo podendo erguer a taça, Pep Guardiola poupou muitos titulares, assim como Thomas Tuchel, defendendo o quarto lugar, também descansou suas principais peças.
Em busca do triunfo que valia a taça inglesa, o City foi a campo sem nove titulares utilizados diante do PSG: Walker, Stones, Gundogan, Zinchenko, De Bruyne, Bernardo Silva, Fernandinho, Mahrez e Foden forem poupados. De Bruyne nem no banco ficou.
Do lado do Chelsea, Tuchel também deu descanso para algumas peças que jogaram diante do Real Madrid. Thiago Silva, Jorginho, Mount, Havertz e Chilwell foram os poupados pelo técnico alemão.
Apesar das equipes mexidas, a partida foi disputada em alto nível, com chances de ambos os lados. Ederson trabalhou bem de um lado e Mendy, do outro. E quando o primeiro tempo caminhava para um injusto 0 a 0 pelas chances criadas, Gabriel Jesus resolveu aparecer.
O atacante brasileiro ganhou de Kristensen na ponta direita e fez o cruzamento para Agüero. O argentino dominou mal, mas Sterling apareceu em velocidade para abrir o placar. Três minutos depois, Gabriel Jesus foi derrubado na área. Pênalti. Agüero cobrou com cavadinha e mandou na mão de Mendy. Guardiola virou de costas, muito irritado com a cobrança despretensiosa.
Abrir 2 a 0 deixaria o City muito perto do título. Ainda mais diante de um forte rival que ainda não havia perdido fora de casa sob o comando de Tuchel. Vinha de oito vitórias e três empates. O gol perdido fez falta no segundo tempo.
Em boa trama também pelo lado direito, a bola sobrou na entrada da área para chute forte, rasteiro, de Zriyech. Ederson tocou na bola, mas não evitou o empate merecido de quem dominava a etapa. O marroquino roubou a bola de Rodri e depois apareceu na frente para anotar o 1 a 1. A falha do meia ocasionou a segunda irritação de Guardiola na partida. Jogou a blusa ao chão, bravo.
O Chelsea buscou a virada até o final e chegou a ter dois gols anulados por impedimentos de Timo Werner e Hudson-Odoi já na reta final da partida. Mas, no último minuto, chegou ao gol do triunfo com Alonso, em prova que futebol tem de ser encarado com seriedade e já dando demonstrações que teremos uma gigante decisão de Liga dos Campeões entre as equipes dos amigos Guardiola e Tuchel.
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