Questionado se já havia recebido algum contato de Hamilton após o incidente de duas semanas, Verstappen revelou que sim, mas não quis dar detalhes da conversa. Nem mesmo se o assunto foi totalmente resolvido.
“Sim, ele me ligou”, revelou. “Mas eu não preciso entrar em detalhes sobre o que falamos, apenas digo que nós tivemos uma conversa”, afirmou, sem esconder a irritação com o presenciado naquele fim de semana e ainda com sentimento de ter sido desrespeitado.
“Quando um cara está no hospital e o outro aparece agitando a bandeira como se nada tivesse acontecido, depois de ter empurrado você contra a parede, é algo desrespeitoso”, reclamou. “E não é só isso, mas toda a reação da equipe (Mercedes), também. Não é assim que você comemora uma vitória, especialmente uma vitória como eles conquistaram.”
Verstappen garante que seu comportamento seria bem diferente do apresentado por Hamilton ainda na pista após vencer a corrida e também com a comemoração entusiasmada no pódio diante de mais de 350 mil ingleses daquele domingo polêmico, no qual bateram após a largada e a Red Bull acabou destruída na proteção de pneus. “Eu ficaria chateado comigo mesmo com um movimento como esse, se fosse o contrário. E definitivamente não estaria comemorando assim.”
Verstappen foi encaminhado ao hospital naquele dia sob risco de concussão e com dores nas pernas. Garante, porém, já estar totalmente recuperado e pronto para defender a liderança do Mundial de Pilotos.
“Eu estou bem. Claro que nos primeiros dias após a corrida, você se sente muito dolorido, mas desde então, está ficando cada vez melhor. Então estou pronto para ir (aos treinos) mais forte do que nunca”, enfatizou. “De qualquer forma, você não pode mudar o resultado (do GP). Não estou feliz com o que aconteceu lá, principalmente por perder tantos pontos por causa de outra pessoa.”
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