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As garras famélicas da guerra

As garras famélicas da guerra

Envolvem homens sem coração,

Causando mortes, destruição,

Em todos os recantos da Terra.

O homem retorna a ser a fera.

Destrói o inimigo sem compaixão.

Matar constitui a sua paixão,

O sonho de conquista, a quimera.

Entre irmãos impera a desavença!

A guerra inflige a sua sentença

E tudo se resume em matar.

O ódio entre os homens é doença

Que aniquila com indiferença,

E, o que resta, é somente chorar.

Luiz Marini, Cadeira 36 (Patrono Julio Pagnocelli).

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