ALAP

A MULHER DE TANTAS CORES

Na mãe África, nasce a matriarca

A mulher, pela pujança do Sol

Será da cor Negra.

Esbanja, a vitalidade,

Preta, pelo excesso de calor.

Traz no cabelo, natural proteção.

Assim, a mulher, de tez escura

Da Vida, a Senhora, a Genitora

Com carinho e predileção,

Neste Planeta Azul.

Do Continente exuberante,

Partem para a Ásia.

Menos Sol, menos calor

A luminosidade, diferenciada,

Exige então, olhos amendoados.

Cabelos negros, escorridos.

A bela Mulher, agora asiática

De pele mais clara, que a irmã africana.

A chegada na Europa, o frio intenso,

O pouco Sol, a pele ressentida

Se tornou branca, esmaecida.

E, o cabelo liso e escasso.

Assim, a mulher branca, por falta de calor.

Não esquecer, a mulata brasileira

Só ela, maviosa, na cadência do Samba.

Mulheres Negras, Amarelas ou Brancas

Guerreiras, mas sempre encantadoras.

Todas elas, mulheres, irmãs, esposas, mães, filhas.

ACADÊMICA NERI FRANÇA FORNARI BOCCHESE, CADEIRA 04.

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