A medida, segundo a agência de notícias, significa que pessoas que estão no Brasil e completamente vacinadas com algum dos imunizantes aprovados na União Europeia (UE) poderão viajar para a Alemanha para visitas e turismo, segundo alguns critérios.
A lista inclui as vacinas da Pfizer-BioNTech, Oxford/AstraZeneca e Janssen (Johnson&Johnson), aplicadas no Brasil, e a da Moderna, não utilizada no território brasileiro. Para quem tiver sido vacinado com a Coronavac ou não estiver completamente vacinado, continua sendo necessário comprovar extrema necessidade para entrar no território alemão.
A Deutsche Welle explica que a inclusão da Coronavac na lista de vacinas aceitas pela Alemanha ainda está em discussão. A Embaixada da Alemanha no Brasil, segundo a agência, informou que uma ampliação abrangendo outras vacinas com um padrão de proteção comparável está prevista assim que os testes necessários forem concluídos.
O governo alemão considera alguém completamente vacinado 14 dias após a aplicação da segunda dose (ou da dose única, no caso da Janssen). O certificado de vacinação deve ser apresentado nos idiomas alemão, inglês, francês, italiano ou espanhol.
Aqueles que tiveram covid-19 e se recuperaram podem ser considerados completamente vacinados após terem recebido apenas uma dose da vacina, como explicou a agência de notícias alemã. Nesses casos, também é necessário comprovar que houve uma infecção pelo coronavírus antes da vacinação, com um teste PCR positivo, apresentado nos idiomas alemão, inglês, francês, italiano ou espanhol.
As autoridades também esclarecem que todas as pessoas precisam apresentar um teste contra a covid-19 com resultado negativo antes de viajar para a Alemanha. Para testes PCR, ele deve ser realizado em até 72 horas antes da hora de entrada no território alemão. Para testes rápidos de antígeno, o prazo é de 48 horas. Também é necessário realizar o registro digital de entrada online. Mais informações podem ser obtidas no site da Embaixada da Alemanha no Brasil.
Uma medida semelhante foi anunciada para o Uruguai. Com a retirada dos países sul-americanos da classificação de áreas com variantes de preocupação, nenhuma nação integrará a lista de países que apresentam maior risco segundo o governo da Alemanha. O Brasil passará para a classificação de “alto risco”, a segunda mais alta, enquanto o Uruguai não receberá nova classificação.
Junto ao Brasil, Grécia, Irlanda, República Dominicana, Kosovo e a Macedônia do Norte passaram a ser consideradas áreas de alto risco, enquanto Andorra e as comunidades autônomas espanholas de Astúrias, Castile-La Mancha, Catalunha e Valência deixarão de integrar a lista de regiões com alto risco, na avaliação da Alemanha.
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