No segundo lançamento, ele alcançou 43,16m e estabeleceu a melhor marca do mundo em Jogos Paralímpicos. O recorde anterior pertencia ao brasileiro e foi conquistado nos Jogos do Rio (43,06m). Alessandro também tem o recorde mundial, que conseguiu no Mundial de Dubai, em 2019, com 46,10m.
Mas Alessandro nem precisaria dessa melhor marca para garantir o ouro. Cinco dos seis lançamentos também seriam suficientes para ficar em primeiro lugar. Todas essa marcas foram acima dos 41m – só uma que ele queimou. A prata ficou com o iraniano Mahdi Olad (40,60m) e o bronze com o italiano Oney Tapia (39,52m).
Em Tóquio, o brasileiro já havia conquistado a prata no arremesso de peso. Alessandro se tornou cego por conta da toxoplasmose. Conheceu o esporte paralímpico por meio de um ex-professor que o apresentou à prova de arremesso.
Além das conquistas em Jogos Paralímpicos, ele tem dominado as provas de lançamento de disco em todos os eventos recentes. Foi ouro nos Mundials de Dubai (2019) e Londres (2017) e nos Jogos Parapan-Americano de Lima (2019) e de Toronto (2015).
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