As empresas em questão também estão na mira de duas ações eleitorais, sob suspeita de oferecerem serviços de disparo em massa de mensagens, com conteúdos falsos, em benefício da campanha bolsonarista em 2018.
“Diversas empresas foram oficiadas nestes autos para prestar informações a respeito de sua atuação no disparo em massa de mensagens pagas apoiadores políticos dos então candidatos à eleição de 2018, não sendo a simples resposta de ofícios suficiente à apuração suficiente da existência ou não de ilegalidade”, escreveu o ministro em despacho na semana passada.
Moraes também pediu ao TSE o compartilhamento das informações reunidas nos processos eleitorais, que buscam a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Isso porque há uma suspeita de que o modo de funcionamento dos disparos seja semelhante ao usado nos ataques dirigidos contra os ministros do Supremo nas redes sociais – objeto do inquérito das fake news.
No mesmo despacho, Moraes pediu que a Polícia Federal colha os depoimentos de sócios, ex-sócios e ex-funcionários das empresas.
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