Em sua segunda Olimpíada após cair nas quartas no Rio de Janeiro, em 2016, Aline enfrentou a turca Yasemin Adar na disputa dos 76 kg da luta livre feminina e não teve vida fácil. A brasileira, dona de duas pratas e um bronze nos Jogos Pan-Americanos, não conseguiu pontuar e perdeu por 6 a 0. Depois disso, Adar perdeu para a americana Adeline Maria nas quartas de final, encerrando as chances de repescagem para Aline.
“Eu dei meu máximo. É triste sair daqui sabendo que tudo que eu fiz, não foi o suficiente. Foi uma luta muito dura. Eu tinha que ter defendido melhor no primeiro round. A minha oponente se escondeu no resto da luta e eu não tive a chance de fazer melhor”, disse Aline após a luta na arena Makuhari Messe Hall A, em Chiba.
Na competição masculina, Eduard Shogomonyan lutou na categoria 130kg do estilo greco-romano, contra o alemão Eduard Popp, que venceu por 2 a 0 antes de ser eliminado pelo turco Rica Kayaalp nas quartas. Assim, foram extintas as chances de repescagem para Shogomonyan. Armênio naturalizado brasileiro, o lutador já havia representado o Brasil em 2016, quando também foi eliminado na primeira fase.
“Não foi um bom resultado, mas chegar aqui já é uma grande vitória. Representar o país nos Jogos Olímpicos de Tóquio, eu teria ficado muito feliz com a vitória. Foi difícil, ele conseguiu me rolar, só conseguiu perder de passividade. Não foi um bom resultado, mas foi uma dura luta. Mas temos que nos valorizar pois eles têm uma tradição maior na modalidade. Temos que valorizar onde chegamos”, avaliou o atleta.
Após as duas eliminações, o Brasil ainda terá a participação de Laís Nunes na categoria dos 62kg na luta livre feminina. A estreia da brasileira será na noite da próxima segunda-feira, segundo o horário de Brasília (manhã de terça no Japão).
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