Em 10 meses de safra, produtor contrata R$ 201,43 bi em crédito rural

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ATENÇÃO, SENHORES EDITORES: MATÉRIA COM EMBARGO. PUBLICAÇÃO LIBERADA A PARTIR DE DOMINGO, DIA 09 DE MAIO DE 2021.
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Produtores rurais e cooperativas de produção contrataram em 10 meses da safra 2020/21 (julho de 2020 e abril de 2021) o montante de R$ 201,43 bilhões em crédito rural, o que corresponde a um aumento de 12% em comparação com igual período da safra anterior 2019/20. Os números fazem parte do Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2020/2021, divulgado pelo Ministério da Agricultura.
O diretor de Crédito e Informação do Ministério da Agricultura, Wilson Vaz de Araújo, disse em comunicado que “decorridos dez meses da safra 2020/2021, o valor das contratações de crédito rural continua com desempenho crescente, indicativo de que todo o orçamento programado será executado”.
A novidade é que nesse montante foram contabilizadas as aquisições de Cédulas de Produto Rural (CPRs e operações com agroindústrias, que somaram R$ 10,84 bilhões entre julho e fevereiro deste ano.
Conforme o ministério, o destaque desta safra tem sido para o investimento, cuja elevação porcentual foi de 46%, comparativamente à safra passada, atingindo R$ 59,56 bilhões. O custeio teve um crescimento de 19% e representou R$ 102,46 bilhões. Pela primeira vez nesta safra, a comercialização aumentou o montante contratado (R$ 18,35 bilhões), e a industrialização atingiu R$ 10,22 bilhões, com crescimento equivalente a 4%.
Do total das operações contratadas no período, as fontes controladas correspondem a 60%. No caso do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), essas fontes respondem por quase 100% do valor contratado, o que evidencia a prioridade de acesso ao crédito rural oficial aos pequenos e médios produtores.
Entre as contratações de crédito rural realizadas com recursos controlados (R$ 120,19 bilhões), destaca-se a participação da Poupança Rural Controlada (R$ 45,78 bilhões) e dos Recursos Obrigatórios (R$ 37,95 bilhões), apesar da diminuição em 16% na utilização destes comparativamente à safra passada.
Quanto à participação das fontes não controladas (R$ 81,24 bilhões), a Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), com R$ 38,29 bilhões, e a Poupança Rural Livre (R$ 25,11 bilhões) foram as mais representativas. Especialmente neste final de safra, ficou evidenciado o aumento de 6% das contratações com fontes não controladas e de 17% com fontes controladas.
Em relação aos financiamentos realizados nos programas de investimento, com recursos da fonte Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), administrados pelo ministério, os programas que se destacaram, pelo valor contratado e respectivo aumento, foram o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota): R$ 7,10 bilhões (9%), o Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC): R$ 2,15 bilhões (10%) o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro): R$ 1,58 bilhão (27%), o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA): R$ 1,84 bilhão (63%) e o Programa de Incentivo à Irrigação e à Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra): R$ 766 milhões (117%).

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