Seis alunos da Escola Municipal Professora Aurora Fabrício das Neves Tortelli receberão medalha de ouro da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), promovida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participaram da competição as turmas dos terceiros, quartos e quintos anos.
Os alunos Annaliah Carli da Costa, Angelo Felipe Argenta, Gustavo Rodrigues Savi, Hítalo Aguiar Hipólito de Oliveira, Isabel Bugs da Costa e João Vitor Rodrigues da Silva foram os premiados nesta primeira participação da escola e do município na OBA, e receberão as medalhas entre os meses de setembro e outubro deste ano.
“O sentimento é de muita alegria e orgulho, pois foram quase dois milhões de alunos inscritos nesta olimpíada. Isso é algo inédito para a nossa escola”, disse professor Vagner Palamar, que coordenou e desenvolveu as atividades com os alunos.
De acordo com o professor, a OBA é uma espécie de recurso pedagógico, um instrumento que, muito mais do que premiar estudantes, atinge o objetivo de cativar o aluno pelo estudo da ciência. “Essa olimpíada envolve as disciplinas de Arte, Ciências, Física e Geografia, e é constituída de duas fases, sendo uma prova prática e uma prova teórica, sendo que as melhores notas classificam os alunos para o recebimento das medalhas. Este ano a média nacional foi de 9,2, e nossos alunos obtiveram notas entre 9,4 e 9,8”, complementa.
Para a diretora da escola, Rosilei de Souza Graeff, este resultado representa um marco na instituição, que pela primeira vez participa desta competição. “É um feito muito grande para a nossa escola, para nós é uma grande realização. Foi a primeira vez que a escola participou. Só de participar deste tipo de evento é um incentivo para os nossos alunos, e nós queremos continuar participando e incentivando os nossos alunos a crescerem desse modo, com atividades que ajudam a formar pessoas ativas na comunidade”, destaca.
De acordo com a diretora do Departamento Municipal de Educação, Daiana Neves de Oliveira, a premiação ajuda na construção do currículo dos estudantes. “Futuramente pode ser avaliado por universidades de outros países também para admissão dos estudantes, e pode servir como entrada no ensino superior em algumas universidades federais. A gente tem que pensar grande e os nossos alunos são capazes”, comenta, agradecendo ao professor e à escola pelo empenho e dedicação no desenvolvimento das atividades.