Com o negócio de crédito de carbono em alta, dada a crescente demanda por empresas em busca de zerar suas emissões, a Ambipar não seria a única interessada no negócio, disse uma fonte. Caso venha mesmo a ocorrer, a aquisição da Biofílica será a entrada da Ambipar em um negócio que tem potencial de grande expansão.
A Ambipar acaba de completar seu primeiro aniversário como empresa de capital aberto. Nesse período, colocou o pé no acelerador. Na oferta inicial de ações (IPO, pela sigla em inglês) na Bolsa brasileira a empresa levantou cerca de R$ 1 bilhão, dinheiro que colocou no caixa.
A aquisição da Biofílica pode ser a terceira da empresa só em julho. Desde o IPO, a companhia já desembolsou R$ 1,4 bilhão em aquisições.
A Biofílica foi fundada em 2008 e é uma empresa brasileira de conservação de florestas nativas a partir de serviços ambientais. A venda de crédito de carbono é feita para empresas que buscam neutralizar suas emissões. Entre os acionistas da Biofílica, há vários nomes de peso no mercado, como Guilherme Leal, da Natura, e Aakon Lorentzen, do Grupo Lorentzen.
Além das empresas no Brasil, a Ambipar colocou os dois pés no mercado americano e hoje já está em dez Estados do país. Procurada, a Ambipar disse desconhecer a negociação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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