Foram reeleitos ainda os membros do Conselho Deliberativo, presidido por Deyvid Bacelar, coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Conselho Fiscal, encabeçado por Valnísio Hoffman, do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo.
“A Anapetro é mais um instrumento de luta da categoria contra a política de privatização dos ativos da Petrobras e contra a visão de curto prazo da gestão da empresa, que contraria os interesses nacionais entregando o patrimônio público”, disse em nota o presidente reeleito.
A Anapetro entrou com representação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no início de março, questionando a autarquia sobre operações de insider trading com ações e opções da Petrobras envolvendo o presidente demitido Roberto Castello Branco e o então, na época, gerente Executivo de Recursos Humanos da empresa, Cláudio Costa.
A representação foi anexada a outro procedimento administrativo aberto pela CVM em 2 de março para investigar diversas transações com papéis da petroleira no período próximo à troca de comando na empresa determinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. O órgão regulador do mercado de capitais deu início à apuração após levantada a possibilidade de uso de informação privilegiada (insider trading) com ações da estatal.
A Anapetro também deu entrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com uma representação por eventuais atos lesivos ao patrimônio da Petrobras e aos interesses de seus acionistas, relativa à venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, ao Fundo Mubadala, de Abu Dhabi, por US$ 1,65 bilhão. A representação tomou como base estudo do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que avaliou o ativo entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões, mesmo valor estimado por outros agentes financeiros.
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