Mendonça disse que agora os evangélicos, cerca de 40% da população, serão representados por ele na Suprema Corte. Ele deu “glória a Deus” pela vitória na votação no Senado e agradeceu ao presidente Bolsonaro pela indicação e aos senadores pela confirmação. Afirmou, porém, que assumiu na sabatina, “compromissos com a nação”.
No pronunciamento, Mendonça adotou tom mais proselitista do que durante a sabatina, quando fez concessões e disse que vai seguir a Constituição. Segundo ele, apesar de suas convicções religiosas, vai defender o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e a equiparação da homofobia ao crime de racismo. Depois, porém, afirmou que deve “tudo de sua vida a Deus”, inclusive o ato de respirar e pensar.
“Queremos dizer ao povo brasileiro que o povo evangélico tem ajudado esse País, quer trabalhar por esse País e fazer desse País uma grande nação, fazer da Justiça brasileira uma referência. Sei que virão decisões em que serei criticado, e merecerei por certo por vezes ser criticado, mas podem ter a certeza que tentarei fazer do meu País um País mais justo.”
Primeira-dama
O novo ministro destacou o empenho de deputados e senadores da Frente Parlamentar Evangélica, por sua aprovação. Entre a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário, Mendonça permaneceu no gabinete do senador Luiz do Carmo (MDB-GO), da bancada evangélica. Fiel da Igreja Batista Atitude, a primeira-dama Michelle Bolsonaro foi ao Senado dar apoio a Mendonça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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