A Andretti é uma das equipes que vê com bons olhos o ingresso na Fórmula 1. A escuderia tem longa história no automobilismo, principalmente na Fórmula Indy. A entrada de uma segunda equipe americana, ao lado da Haas, é amparada pelo acréscimo de uma prova no calendário, com o GP de Miami, que fará par com a corrida em Austin, no Texas.
A princípio, a Andretti entende que o melhor caminho para entrar na principal categoria do automobilismo mundial é se associar a uma equipe que já faça parte do grid. Começar do zero demanda muito investimento (cerca de R$ 1 bilhão) e expertise. A Alfa Romeo e a Williams, geridas por fundos de investimentos, seriam os dois alvos iniciais.
Em 1993, Michael Andretti foi parceiro de Ayrton Senna na McLaren. Mas a história da família na Fórmula 1 não para por aí. Em 1978, pilotando pela Lotus, o pai de Michael, Mario Andretti, foi campeão mundial. Ele e Phil Hill (1961) são os únicos norte-americanos a ganhar o título na categoria. Em entrevista à revista Racer, Michael Andretti avaliou a possibilidade de se inserir na Fórmula 1.
“Seria ótimo, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido se isso, de fato, acontecer. Se aparecer a oportunidade certa, nós vamos atrás. Mas ainda não foi o caso”, analisou Michael Andretti.
Para 2025, o mundo da Fórmula 1 deve sofrer ainda mais alterações com a implementação de um novo regulamento para as unidades de potência. Com as novas especificações, espera-se que grandes montadoras e fabricantes de motor tenham o interesse em começar ou voltar a investir na categoria.
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