A Enel SP, antiga Eletropaulo, é a segunda maior distribuidora do País, respondendo por 10,3% de toda a energia distribuída no Brasil.
A empresa atende 7,4 milhões de consumidores em 24 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista.
Pela proposta aprovada pela agência reguladora, o impacto médio do reajuste para os consumidores atendidos em alta tensão, como as indústrias e grandes comércios, será de 3,67%. Já para os atendidos em baixa tensão, grupo que inclui principalmente consumidores residenciais, o efeito médio será de 11,38%.
Em nota, a empresa afirmou que diante da crise hídrica que o País enfrenta, solicitou à Aneel a aplicação de uma série de medidas para reduzir o porcentual do reajuste, que ficou em torno de 14,7 pontos porcentuais menor do que o previsto inicialmente. Se não fosse a aplicação desses mecanismos, o reajuste teria sido de 24,1%.
Os principais fatores que influenciaram o aumento foram a alta da inflação, já que contratos de algumas distribuidoras, como da Enel SP, são corrigidos pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), o aumento dos custos com a aquisição de energia, que inclui a Itaipu Binacional, cuja tarifa é afetada pelo câmbio, e o custo com o transporte da energia até a distribuidora.
A empresa afirmou que a parcela que recebe das contas de luz é usada para realizar toda a operação, para manutenção da rede elétrica e para investimentos na expansão e qualidade do sistema de distribuição.
“Desde a aquisição da antiga Eletropaulo, em junho de 2018, a Enel Distribuição São Paulo já investiu mais de R$ 2,6 bilhões. Esse investimento contribuiu para que a duração das interrupções de energia recuasse 35,8% entre dezembro de 2017 e dezembro de 2020, passando de 11,72 horas para 7,52 horas. A frequência das interrupções também melhorou 38,4% no mesmo período, de 6,22 vezes para 3,83 vezes”, diz a nota da companhia.
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