Mais cedo, a agência aprovou um reajuste de 52% na bandeira vermelha patamar 2, que passou de R$ 6,24 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para R$ 9,49 em julho. O valor, no entanto, não será suficiente para cobrir todos os custos do acionamento de térmicas, necessárias para garantir o abastecimento no País.
O reajuste aprovado nesta terça está acima do que era previsto inicialmente em março, de 21%, mas contraria os cálculos da área técnica da agência reguladora.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, os técnicos calcularam que o novo patamar da bandeira vermelha nível 2 deveria subir para algo entre R$ 11,50 e R$ 12,00 a cada 100 kWh.
Por conta da crise hídrica que o País enfrenta, os técnicos da Aneel estimam que a bandeira vermelha em seu segundo patamar, o mais caro do sistema de bandeiras, deverá ser acionada, pelo menos, até novembro.
O Ministério de Minas e Energia calcula que o uso de térmicas deve gerar um custo adicional de R$ 8,99 bilhões neste ano.
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